O Homen que limpava memórias!
Ele todo dia de manhã pegava seu banquinho, colocava na calçada de sua casa, na parte mais luminosa, porém não a mais quente e ficava repetindo horas à fio.
Sinto Muito, Me Perdoe, Te Amo, Sou grato.
Só parava na hora do almoço, tirava sua sesta e ao final da tarde voltava, desta vez o banquinho estava num lugar de sombra, porém bem fresquinho sem ser úmido. E lá ia ele repetindo: Sinto Muito, Me Perdoe, Te Amo, Sou grato.
As pessoas que passavam comentavam coitado perdeu a razão, diz que está limpando suas memórias e que sómente repetindo essas palavras pode curar o mundo, as dores, as ansiedades, os conflitos internos das pessoas, o pobre homem se julga responsável por tudo e por todos. Para ele só existe seu mundo interno.
– Coisa de louco né. Pelo sim ou pelo não, tomara que reze por nós!
E a cena sempre se repetia, dia após dia, semanas após semanas e assim passaram os anos, vários.
Um dia! – Surpresa o homem, não veio para seu local costumeiro. Nem no dia seguinte, nem no outro e nunca mais. Havia morrido.
As pessoas continuaram a passar e comentavam....descansou, mas sinto que depois que ele partiu, de vez enquando me aparecem umas dores que antes não apareciam, fico mais constantemente de mau humor, enfim tenho tido uns desacertos na vida.
- Alguém se lembra mesmo como era as palavras que ele dizia? -Acho que vou começar a usar...
Murilo PAZ
Sinto Muito, Me Perdoe, Te Amo, Sou grato.
Só parava na hora do almoço, tirava sua sesta e ao final da tarde voltava, desta vez o banquinho estava num lugar de sombra, porém bem fresquinho sem ser úmido. E lá ia ele repetindo: Sinto Muito, Me Perdoe, Te Amo, Sou grato.
As pessoas que passavam comentavam coitado perdeu a razão, diz que está limpando suas memórias e que sómente repetindo essas palavras pode curar o mundo, as dores, as ansiedades, os conflitos internos das pessoas, o pobre homem se julga responsável por tudo e por todos. Para ele só existe seu mundo interno.
– Coisa de louco né. Pelo sim ou pelo não, tomara que reze por nós!
E a cena sempre se repetia, dia após dia, semanas após semanas e assim passaram os anos, vários.
Um dia! – Surpresa o homem, não veio para seu local costumeiro. Nem no dia seguinte, nem no outro e nunca mais. Havia morrido.
As pessoas continuaram a passar e comentavam....descansou, mas sinto que depois que ele partiu, de vez enquando me aparecem umas dores que antes não apareciam, fico mais constantemente de mau humor, enfim tenho tido uns desacertos na vida.
- Alguém se lembra mesmo como era as palavras que ele dizia? -Acho que vou começar a usar...
Murilo PAZ
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